Hortas de Palha
Inspiradas na agricultura natural, na permacultura e na seca na urbe
Este é um experimento interativo e tem como referência as idéias que pude captar dos cursos com Peter Webb e leituras do Masanobu Fukuoka. O foco do trabalho é com muita palha e pouca rega.
Histórico palhoso
Durante alguns anos observando o quintal de casa consegui vivenciar uma sequência de interações, de modo que o ambiente adquiriu um caráter experimental, atuando como um local onde podemos ver o desenvolvimento rápido de um microssistema utilizando um conjunto de práticas permaculturais simples, baratas, quase-grátis e eficazes.
Para cidades como Itu, secas e desprovidas de políticas socioambientais estruturadas, penso que estes saberes são essenciais, motivo positivo para a sobrevivência no século XXI.
Em um pequeno espaço (entorno de 10 metros quadrados) e com apenas 3 regas manuais por ano eu consegui acompanhar o bom desenvolvimento de 2 árvores que cresceram rápido, algo como 10 metros de altura ou mais, se contar os galhos pequenitos.
Os pássaros, as trocas comunitárias e as palhadas utilizadas trouxeram para o ambiente um Chapéu de Sol e uma Santa Barbára, muitas bananeiras ornamentais, muitos temperos, minhocas, conservas, sementes, lavanda que deu incenso e perfume, flores, jabuticabeira, maracujá, tomates, quiabos, couves, abóboras, flores coloridas e de cannabis, entre outras plantinhas.
Tem também uns mini tanques, com aguapés e alfacinhas dágua, onde não crescem larvas, é um bebedouro para alguns pássaros e muitos insetos.
Sem contar o tanto de pássaro que me visita todo dia e me lembro da casa de minha avó, outras eras nas urbes interioranas dos anos 80.
Eu acredito que vale a pena abrir a experiência e conversar sobre ela, suas dicas poderão ser muito valiosas 😀